domingo, 25 de dezembro de 2011

Hoje é dia de natal, e eu não deveria revelar, mas revelar-vos-ei. Dentre os meus outros mil quatrocentos e noventa e sete defeitos, (um é usar a mesóclise) eu tenho inveja. Mas não inveja de ter o corpo sarado como os bombados da academia, (se bem que um pouco menos de barriga cairia bem) tenho inveja de saber escrever tão bem como meu amigo Ricardo Lemos. Era só isso que eu queria dizer nessa manhã de natal. Acho impressionante a maneira dele falar lindamente sobre as coisas sérias. E eu não entendo nada de mar mesmo. Deixa pra lá. Sou só um metido a poeta que escreve rápido por preguiça e porque tenho dores na coluna quando fico muito tempo sentado no computador. Queria escrever como Ricardo Lemos, lindo e profundo. Mas chega de rasgação de seda. Nesta manhã cintilante de natal só gostaria de compartilhar minha inveja branca. Espero curar minhas dores e estou tentando aprender um pouco mais a cada dia. E não levem a inveja ao pé da letra. É só uma admiração ressentida. E afinal, é natal, os sinos dobram. E eu vou tomar minha primeira cerveja do dia.

Um comentário:

  1. Hahaha, você é um canalha mesmo. Não tinha visto isso aqui não. Você não imagina o orgulho que eu senti ao ler isso. Não esse orgulho besta, que se costuma chamar de pecado. Senti um orgulho humilde e sincero de sua amizade, véio. E a inveja é recíproca, você sabe disso.

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