quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Fazer pouco mais de cinquenta amigos foi tudo o que pude. Quem quiser pode olhar no meu orkut. Tá bom, orkut tá fora de moda, olha lá no facebook. Quem quiser me ver dançando pode olhar lá no youtube. Quem não quiser nada que se foda, vou cuidar da minha saúde. É até estranho dizer assim, pois parece amiúde a magnitude da inquietude que me arrebata. Fora o quão pareço rude, outrora não sou mais o que eu era devido à vicissitude que em mim impera. Mas, espera... Eu já sei como acordar do sonho sem vestígios de solidão. E não quero ficar a vida inteira com meras lembranças de uma velha paixão. Me acham esquisitão, mas não, eu só estou tentando acumular alegrias nesses tempos de tecnologias e ideias colossais. Estou tentando sobreviver sem sofrer em meio a tantas redes sociais. E mais... Adicionei alguns amigos no google +. É rapaz, estou ficando sabido e até um pouco esquecido de como se tem amigos reais. Deixei pra trás, pois tanto faz, a falta de relações normais é tão normal que já nem me importo mais. Faz tempo que eu queria a comodidade de descansar sozinho. E não tenho mesmo mais nada a dizer. Esse é só um desabafo que, como outros tantos, acabei de escrever pra não enlouquecer, já que, se tem uma coisa que eu entendo ela se chama prazer, e, às vezes, tenho que fingir que sou subnormal pra não revelar meu lado imoral transcendental e faminto. Não é nada demais, é só por isso que há momentos em que finjo que minto só pra não dizer o que sinto – se é que eu sinto – pra parecer um cara distinto. Já está bem. O meu ego já está, por assim dizer, super hiper. E não há mais nada que eu possa lhes oferecer a não ser o que guardo no zíper. Quem quiser mais pode me seguir lá no Twitter.

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