terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Avenida Visconde do Rio Branco. (Quem era esse Visconde mesmo, meu Deus? E onde será que fica esse Rio?) Enfim... Madrugada levemente chuvosa. Enquanto eu fumo um outro cigarro passam duas moças novas bêbadas vestidas de preto voltando de alguma balada. As duas de vestido preto. Belas. Roliças. Pareciam nervosas e não sei por que diabos, voltavam a pé pra casa. Eu estava dentro do carro um pouco longe de tudo, mas observava com desdém e agonia. Tive uma ereção. Rápida. A outra margem do meu pensamento fazia leves considerações. Espontaneidades. As moças entram numa casa verde e eu faço interpretações mil. Na verdade, vocês me perguntam o que eu estou fazendo ali na Visconde do Rio branco numa madrugada chuvosa. Ora, estou fumando meu cigarro que acabei de comprar. Na verdade preciso parar de fumar. Uma das moças sai da casa assim que um carro preto para na porta para pega-la. Eu estico os braços e bocejo. Estou com sono. Meus remédios parecem fazer efeito. A outra moça também sai da casa e entra no carro. O carro sai em disparada cortando a Visconde do Rio branco em alta velocidade. Eu vou pra casa. Minhas alucinações já estão completas por hoje. Melhor dormir e sonhar. Amanhã será um longo dia.

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