terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Avenida Visconde do Rio Branco. (Quem era esse Visconde mesmo, meu Deus? E onde será que fica esse Rio?) Enfim... Madrugada levemente chuvosa. Enquanto eu fumo um outro cigarro passam duas moças novas bêbadas vestidas de preto voltando de alguma balada. As duas de vestido preto. Belas. Roliças. Pareciam nervosas e não sei por que diabos, voltavam a pé pra casa. Eu estava dentro do carro um pouco longe de tudo, mas observava com desdém e agonia. Tive uma ereção. Rápida. A outra margem do meu pensamento fazia leves considerações. Espontaneidades. As moças entram numa casa verde e eu faço interpretações mil. Na verdade, vocês me perguntam o que eu estou fazendo ali na Visconde do Rio branco numa madrugada chuvosa. Ora, estou fumando meu cigarro que acabei de comprar. Na verdade preciso parar de fumar. Uma das moças sai da casa assim que um carro preto para na porta para pega-la. Eu estico os braços e bocejo. Estou com sono. Meus remédios parecem fazer efeito. A outra moça também sai da casa e entra no carro. O carro sai em disparada cortando a Visconde do Rio branco em alta velocidade. Eu vou pra casa. Minhas alucinações já estão completas por hoje. Melhor dormir e sonhar. Amanhã será um longo dia.

domingo, 15 de janeiro de 2012

tentem não me entender da mesma forma que tento me convencer a ser mais racional. aí o mundo dará certo por três minutos, mas depois tudo virará a mesma forma infernal que sucede à minha impaciência habitual. depois vamos tomar mais uma cerveja pois o caps lock do meu teclado já não funciona como podemos perceber afinal. sendo assim boa noite, eu tenho mais a fazer, minha insônia espera por mim e o ventilador no médio não me refresca por igual. por isso até qualquer dia e só não finalizarei minha agonia tardia com uma rima chula e banal, porque tenho vergonha de dizer o nome do meu órgão sexual aqui no final. tchau!

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

juca & zeca



Na primavera de 2003, juntamente com meu amigo Ricardo Lemos, criei o Jornal Tribuna Estudantil. Tudo bem, durou apenas um número, mas foi uma grande conquista pra dois jovens universitários sonhadores. Enfim... Na primeira página, o diretor do jornal decidiu colocar uma tirinha que fiz com o personagem Juca B. Lão. Eu não tenho mais nenhum exemplar do jornal, mas o Ricardo tem. Na verdade ele me disse há um tempo atrás que tinha centenas de exemplares, Ora bolas... Deve ser por isso que parou no primeiro número. Nesse Jornal tem o original de um desenho antigo, que assim que conseguir colocarei aqui. Enfim... resolvi os desenhar (que bosta!) no paint. E vou tentar dividir as experiências desses meigos adolescentes com vocês. Deliciem-se ou os devoro.



Esses são Juca e Zeca. Pra ser mais exato, Juca B. Lão e Zeca B. Loro. São primos. Tudo bem que Juca é formado apenas por três traços que formam seus cabelos longos e um nariz desigual. Tem ideias revolucionárias. E adora beber cerveja. É estudante de comunicação e adora música e arte. Tem problemas. O outro é Zeca. Louro ardente. É constituído de traços mais trabalhados. Questionador e se inspira em Juca por ser seu primo mais novo. Estudante de direito. Gosta de cinema e literatura. Também tem problemas. São jovenzinhos querendo se dar bem. E não é o que todo mundo quer?
Fazer pouco mais de cinquenta amigos foi tudo o que pude. Quem quiser pode olhar no meu orkut. Tá bom, orkut tá fora de moda, olha lá no facebook. Quem quiser me ver dançando pode olhar lá no youtube. Quem não quiser nada que se foda, vou cuidar da minha saúde. É até estranho dizer assim, pois parece amiúde a magnitude da inquietude que me arrebata. Fora o quão pareço rude, outrora não sou mais o que eu era devido à vicissitude que em mim impera. Mas, espera... Eu já sei como acordar do sonho sem vestígios de solidão. E não quero ficar a vida inteira com meras lembranças de uma velha paixão. Me acham esquisitão, mas não, eu só estou tentando acumular alegrias nesses tempos de tecnologias e ideias colossais. Estou tentando sobreviver sem sofrer em meio a tantas redes sociais. E mais... Adicionei alguns amigos no google +. É rapaz, estou ficando sabido e até um pouco esquecido de como se tem amigos reais. Deixei pra trás, pois tanto faz, a falta de relações normais é tão normal que já nem me importo mais. Faz tempo que eu queria a comodidade de descansar sozinho. E não tenho mesmo mais nada a dizer. Esse é só um desabafo que, como outros tantos, acabei de escrever pra não enlouquecer, já que, se tem uma coisa que eu entendo ela se chama prazer, e, às vezes, tenho que fingir que sou subnormal pra não revelar meu lado imoral transcendental e faminto. Não é nada demais, é só por isso que há momentos em que finjo que minto só pra não dizer o que sinto – se é que eu sinto – pra parecer um cara distinto. Já está bem. O meu ego já está, por assim dizer, super hiper. E não há mais nada que eu possa lhes oferecer a não ser o que guardo no zíper. Quem quiser mais pode me seguir lá no Twitter.

happy new year



O ano novo chegou. Tudo bem, estou um pouco atrasado. É que sou professor de inglês no estado. E graças a uma maldita greve, e à minha falta de habilidade com estupidezes pleonásticas estou até hoje muito ocupado fazendo my fucking diaries. Mas não há nada de mal. E, apesar de não parecer, eu ainda tenho fé. Tenham todos A Happy New Year!